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Inovação e Infraestrutura Sustentável

Gabriela Ferolla

O desenvolvimento de inovações e de infraestruturas sustentáveis constitui-se como diretriz fundamental para uma atuação diferenciada das organizações, frente aos novos modelos e arranjos institucionais, os direcionamentos internacionais de financiabilidade e investimentos responsáveis, bem como às atuais demandas e realidades socioambientais. O alinhamento das operações organizacionais a esses processos, pot encializa os impactos econômicos e socioambientais dos projetos de infraestrutura e de sua cadeia de valor.

A sustentabilidade busca atingir a harmonia e o equilíbrio entre os propósitos organizacionais e a geração de valor compartilhado para multi-stakeholders por meio de: ações sociais que valorizem e respeitem o capital humano envolvido e seus beneficiados; o desenvolvimento ambientalmente correto, que dissocie o crescimento socioeconômico da degradação ambiental; e o desenvolvimento econômico eficiente, que gere resultados duradouros e atue em plena conformidade com a manutenção de relações justas e inclusivas. As práticas e processos de inovação e o desenvolvimento de infraestruturas sustentáveis contribuem intencionalmente para a promoção de uma cadeia de impacto econômico e socioambiental positiva, além de viabilizarem a identificação e mitigação de impactos negativos e o mapeamento de novas oportunidades de negócios. A estruturação de projetos sustentáveis materializa o desenvolvimento de uma estratégia de longo prazo pelas organizações, possibilitando uma maior clareza sobre as práticas de governança institucionais pelo mercado, bem como a constituição de um modelo gerencial mais transparente e confiável.


Em relação à atratividade e financiabilidade dos projetos, destaca-se o movimento global de alinhamento de detentores e gestores de ativos à princípios e diretrizes de investimentos responsáveis. Neste sentido, a qualificação dos projetos de infraestrutura, com foco no desenvolvimento sustentável dos territórios, é fator basilar para a captação de recursos em modelagens mais vantajosas para as suas organizações titulares como, por exemplo, a emissão de títulos sustentáveis (green bonds, social bonds, climate bonds, sustainable bonds, etc.).

A SEALL, mediante o contexto acima detalhado, direciona os seus projetos para a consecução de metas globais, prioritariamente, para a implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. Os nossos princípios institucionais norteadores para a inovação e o desenvolvimento de projetos, incluindo projetos de infraestruturas sustentáveis, são apresentados à seguir:

Princípio 1
Desenvolver infraestrutura de qualidade, confiável, sustentável e resiliente, sempre em busca do bem-estar humano, capaz de conscientizar e difundir o conhecimento de seus diferenciais, vantagens e benefícios para sociedade e seu desenvolvimento sustentável.

Princípio 2

Gerar crescimento econômico e promover a diversificação, modernização tecnológica e inovação, embasado na responsabilidade e eficiência organizacional, com a tomada de decisão responsiva, inclusiva, participativa e representativa.

Princípio 3
Direcionar esforços e recursos para a mitigação e adaptação às mudanças climáticas, bem como inovações em busca da redução e minimização da emissão de gases de efeito estufa.


Princípio 4

Promover a disseminação e a difusão de tecnologias ambientalmente corretas e o uso eficiente dos recursos naturais, geração de energia limpa e gestão sustentável dos recursos hídricos e efluentes.


Princípio 5

Direcionar esforços para as necessidades das pessoas em situação de vulnerabilidade, permitir o acesso à serviços de qualidade, seguros e eficientes.


Princípio 6

Reduzir a degradação ambiental e a perda de biodiversidade, protegendo e contribuindo em ações contra a extinção de espécies ameaçadas.


Princípio 7

Ampliar o acesso à serviços públicos de qualidade, funcionais e aderentes às necessidades dos cidadãos, mediante o planejamento integrado e aplicação de tecnologias para o desenvolvimento de cidades inteligentes. 

Acreditamos que os direcionamentos para as modelagens de infraestrutura devem abordar a integração de parâmetros de governança, ambientais e sociais, de forma a potencializar os resultados de impacto, assim como a atratividade e financiabilidade dos projetos.

As soluções sustentáveis propostas devem se basear em diretrizes e requisitos de protocolos nacionais e internacionais para sustentabilidade e investimentos responsáveis. Todos os processos desenvolvidos devem ser monitorados e avaliados, em busca de uma gestão eficiente do impacto, incluindo os indicadores de desempenho e qualidade.



Além disso, os resultados apurados pelas organizações envolvidas e validados pelos controles instituídos, devem ser apresentados em uma linguagem global, capaz de se adequar e corresponder à uma cadeia de indicadores e matrizes referenciais e próprias para a sustentabilidade.

Nessa perspectiva, a SEALL avançou com o aprofundamento das diretrizes sociais, ambientais e de governança para o desenvolvimento e avaliação de projetos de infraestrutura sustentável, com foco em modelagens que contribuam com a transição para uma economia de baixo carbono e para um desenvolvimento mais equilibrado, justo e inclusivo.


Atualmente, contamos com um framework de elaboração, qualificação e verificação dos projetos próprio e alinhado à cadeia de impacto da Agenda 2030. São 110 indicadores ESG, para o desenvolvimento e avaliação de modelagens de infraestrutura sustentável, sendo 31 parâmetros ambientais, 39 sociais e 41 de governança. Todos os parâmetros estão diretamente relacionados com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS, de forma que os resultados projetados/alcançados sejam traduzidos em uma linguagem internacional e as soluções contribuam diretamente para o alcance das metas globais.   

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Por Tradução SEALL 16 set., 2019
Goldman Sachs de Nova York (CNN Business)não abrirá mais as empresas a menos que elas tenham pelo menos um membro "diverso" do conselho, afirmou o CEO do banco, David Solomon, na quinta-feira. O impulso da Goldman pela diversidade será focado principalmente nas mulheres: nos últimos quatro anos, as ofertas públicas iniciais de empresas nos Estados Unidos com pelo menos uma diretora em seu conselho tiveram um desempenho "significativamente melhor" em comparação com as que não possuíam, disse o CEO. A iniciativa começará em 1º de julho nos Estados Unidos e na Europa. Até 2021, o banco procurará dois membros diversos do conselho, disse Salomão.
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